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JUNDIAÍ Venda de imóveis cresceu 33,32% em abril deste ano de 2021

19/09/2021 - JUNDIAÍ Venda de imóveis cresceu 33,32% em abril deste ano de 2021

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Venda de imóveis cresceu 33,32% em abril deste ano

Em ritmo crescente, além dos imóveis serem uma boa opção de investimento, a busca por espaço também movimenta os negócios na pandemia

 
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Mesmo com a retração da economia por conta das incertezas da pandemia, o mercado imobiliário de Jundiaí tem motivo para comemorar. Segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci), em abril deste ano a venda de casas e de apartamentos em Jundiaí teve aumento de 33,32%, em comparação ao mês anterior. A locação teve alta no período, de 9,8%.

Em ritmo crescente, além dos imóveis serem uma boa opção de investimento, a busca por espaço também movimenta os negócios na pandemia. A pesquisa do Creci, com 36 imobiliárias de Jundiaí e Região, aponta que o total de casas vendidas no período representou 75% dos imóveis, apartamentos somaram os 25% restantes.

Adiantando um plano que tinha para a aposentadoria, o engenheiro químico José Roberto Pereira e a esposa Monica Araújo Pereira trocou o apartamento que tinha em Jundiaí por uma casa com mais espaço em Itupeva. "Eu já trabalhava parte do tempo em casa, mesmo antes da pandemia, mas 2020 foi um momento complexo para todo mundo. Tenho espaço no apartamento, mas este último ano nos fez antecipar o meu plano de morar em uma casa de condomínio."

Mesmo que os imóveis estejam valorizados, José Roberto conseguiu comprar a casa após a venda do apartamento. "Percebemos que os preços estavam subindo e os imóveis estavam sendo vendidos rápido. Temos hoje uma 'invasão' de pessoas vindo de São Paulo para a Região. Vendemos o apartamento e compramos a casa no momento exato. Talvez, se demorássemos mais, não conseguiríamos comprar a casa."

O casal Leandro Monticelli e Andréa Cardoso estava procurando um lugar maior para morar e conseguiu negociar um imóvel. O sonho realizado diante de tantas incertezas. "Estamos seguindo e acho que um apartamento novo agora também dá um ânimo."

Mudando apenas de bairro, o casal se diz feliz com a conquista. "Sempre gostei do Medeiros e quando surgiu uma oportunidade comprei um imóvel lá", relata.

Ainda de acordo com a pesquisa do Creci, O principal foco de quem investiu em um imóvel residencial foram os empreendimentos de até R$ 400 mil, que representaram 72,73% do mercado.

Imóveis de R$ 301 mil a R$ 400 mil foram os mais procurados, 45,45% do total. Há destaque também para imóveis de R$ 201 mil a R$ 300 mil, 18,18% do total, e de R$ 701 mil a R$ 800 mil, também 18,18% do total.

INVESTIMENTO

O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto diz que a Região de Jundiaí é promissora. "Se levar em consideração que a maior parte dos imóveis vendidos na cidade é de R$ 300 mil a R$ 400 mil, temos um público de poder aquisitivo bom. Diferente de outras regiões, que têm perfil de até R$ 300 mil."

Ele conta que há uma série de atrativos para o negócio. "A baixa de juros faz com que investidores deixem o capital e invistam em imóveis, até porque aluguel é um investimento valorizado. O número de pessoas trabalhando também aumentou e isso é necessário para conseguir crédito imobiliário. Contando também com o home office, que fez com que muitas pessoas da Capital buscassem imóveis na Região de Jundiaí, a soma dos fatores levou ao crescimento."

O vice-presidente de Marketing e Inteligência de Mercado da Associação das Empresas e Profissionais do Setor Imobiliário de Jundiaí e Região (Proempi), Eli Gonçalves, diz que, mesmo com os reajustes recentes da taxa básica de juros, a aquisição de imóveis é atrativa. "Apesar da alta da Selic, os investimentos em renda fixa continuam com baixo rendimento e os aluguéis em nossa região continuam subindo, despertando o interesse na compra de imóveis, tanto por investidores visando renda com locação, como na população para migrar para um imóvel próprio", explica ele sobre o investimento que pode ter aumento em breve no caso de prestações, devido aos altos preços de insumos da construção.

Eli diz que Jundiaí possui diferenciais que permitiram o crescimento imobiliário, que deve continuar nos próximos anos. "Em Jundiaí, tivemos uma revisão do plano diretor no fim de 2019, que destravou o setor depois de cinco anos de estagnação. Já dentro da pandemia, Jundiaí se beneficiou devido a sua localização no meio de grandes centros urbanos e ainda com importantes setores empresariais que mantiveram boa performance, como e-commerce e outras áreas consideradas essenciais", diz ele acrescentando o interesse de famílias em home office na cidade.

(Nathália Sousa)

 




Fonte: Fonte Jornal de Jundiaí

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